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Resenha Once Upon a Time



Hoje, eu vou falar de uma série que eu adoro! É uma daquelas que você precisa ver o primeiro capítulo ou alguém precisa te explicar a dinâmica do seriado, porque senão... Falo isso por experiência própria. A primeira vez em que assisti à Once Upon a Time foi uma revolta atrás da outra. Era o episódio da Chapeuzinho Vermelho, na primeira temporada. E eu fiquei: “Como assim a Branca de Neve aparece na história da Chapeuzinho?”; “Como assim as mesmas atrizes que representam a Chapeuzinho e a Branca são a garçonete e a professora em uma cidade chamada Storybrooke. Não está na cara que são as mesmas atrizes?”; “Como assim o Lobo é [...]?Isso não acontece na história original!!”


Confesso que foi revoltante, mas depois de sanar algumas dúvidas básicas com a minha amiga e reacreditar na série, dei uma segunda chance e fui para o primeiro episódio. Em Once Upon a Time, conta-se a história de todos, repito com mais ênfase: TODOS os personagens de contos de fadas que você pode imaginar, da Branca de Neve e os Sete Anões à Elsa e Anna. Sério! Mas, ao contrário da minha expectativa inicial, não é a história bonitinha de cada um deles, porque os autores da série, Edward Kitsis e Adam Horowitz, resolveram fazer com que todos eles se conhecessem. E no que daria isso? Uns momentos básicos de casos de família, porque a cada novo episódio você descobre que um é pai do outro, que é primo do filho do melhor amigo da mãe do seu maior inimigo. E assim como vocês acabaram de se perder, a gente também se perde nas relações familiares da série. Se não fossem muitos spoilers, eu colocaria a fotinho da árvore genealógica que alguma alma boa fez de todos os personagens, mas... Quem nunca viu tem que ser agraciado por essa resenha também, não é mesmo?


Nessa altura do texto, eu já estou emocionada, como da primeira vez em que vi a série, com a genialidade dos autores que resolveram colocar os contos de fadas todos juntos em uma história só. E lá vou eu puxando saco e não explico nada. Vamos lá. Foco. Os personagens vivem na Enchanted Forest, mas a Evil Queen (desculpa pelos nomes em inglês, mas eu assisto sempre em inglês e não acho verossímil chamar a Evil Queen de Rainha Má, desculpa hihi)... A Evil Queen, sim, da história da Branca de Neve, lançou uma maldição e todos os personagens foram viver em uma cidadezinha, chamada Storybrooke. Mas eles não se lembram de quem eram e, por isso, adotaram novos nomes, profissões e relacionamentos. A série funciona com vários flashbacks do passado dos personagens em Storybrooke e da vida deles na Enchanted Forest, então, a gente vai descobrindo aos pouquinhos quem eles são.

Muito legal né? Mas nem tudo são flores... Depois da primeira temporada que arrasou corações e conquistou milhões de fãs, veio outra maldição e outra maldição e o script pronto de acabar com a paz em Storybrooke com uma maldição começou a ficar muito repetitivo. Novos personagens chegam a toda hora e isso deixa as temporadas muito dinâmicas, mas o enredo de aventura que começa com uma maldição e termina com outra estava me incomodando um pouquinho. Aliado a isso, os efeitos especiais começaram a ficar meio blé... Não sei se é porque eu não prestava atenção antes, mas tudo começou a ficar meio forçado.


Mas, no entanto, todavia, entretanto (muitas adversativas para não te desanimar a assistir) a série tem umas sacadas que olha... Você fica de queixo caído. Relegue um pouquinho os efeitos especiais e a repetição do esqueleto do enredo e foque nos personagens, porque eles são incríveis! Vou dizer alguns personagens que aparecem, porque eu não estou aguentando: gente, tem o Peter Pan, a Zelena (Bruxa Má de O Mágico de Oz), o Chapeleiro Maluco (Alice no País das Maravilhas), o Frankstein, o Rumpelstiltskin, a Bela e a Fera, a Merida, a Mulan, o Pinóquio.... Só gente maravilhosa. Alguns são só de uma temporada, outros aparecem em mais de uma.

Com o sucesso da série, os autores resolveram lançar o spin-off Once Upon a Time in Wonderland, que não me cativou muito, confesso. E também não fez muito sucesso, porque só 13 episódios foram ao ar. Mas, se você estiver curioso para saber como os autores readaptaram a história da Alice no País das Maravilhas, vale uma olhadinha na história.

Bom, podia ficar horas escrevendo sobre essa série maravilhosa e contando todas as surpresas, mas é melhor que vocês usem o tempo que gastariam lendo a continuação que eu queria dar a esse texto, assistindo à série. Ah, ela está na Netflix, até a quarta temporada. Divirtam-se e, quando der aquele sentimento de indignação, pensem que vai aparecer um personagem muito legal depois e, por isso, é preciso continuar sempre assistindo.


E... é assim que é a série Once Upon a Time.


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