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Fui à Paralimpíada!



Olá, pessoinhas! O título já deu a mensagem, mas eu vim aqui para dizer que: Sim! Eu fui conferir a Paralimpíada, no último final de semana! E foi incrível! Eu e minha família chegamos lá no Rio, na sexta, com o ingresso para duas competições: o tênis em cadeira de rodas e o vôlei sentado feminino. A primeira competição aconteceria na própria sexta-feira e, por isso, foi uma correria só para chegar a tempo de assisti-la. As partidas começaram ao meio dia, mas iam até às 22h, o que nos dava tempo suficiente de chegar para acompanhar pelo menos algum jogo, uma vez que havíamos deixado São Paulo às 14h. Ledo engano... Depois de chegar no hotel, pegar o metrô e o BRT que davam acesso ao parque olímpico e fazer a longa caminhada até o portão de acesso, chegamos na porta do Centro Olímpico de Tênis às 18h. Demos de cara com um portão fechado. Tínhamos perdido a competição de tênis.


Ficamos super frustrados, mas, depois de olhar ao redor, vimos que os R$25 reais da meia-entrada do ingresso foram compensados pelo lugar. Estávamos em um parque de diversões! Um lugar lindo demais, cuja grandeza é inimaginável. Era contagiante olhar as pessoas vestidas de verde amarelo, sorrindo, se divertindo, aproveitando um evento desse porte no nosso país. Não foi à toa que ficamos conhecidos pela animação na hora de torcer, todos estavam muito felizes.


E nós também! Demos uma volta por todo o parque, ao som dos gritos que vinham do Centro Aquático Maria Lenk (que só depois ficamos sabendo que eram consequência da medalha de ouro conquistada por Daniel Dias, na natação). Fomos também à loja oficial, onde eu não resisti em comprar um mascote para levar de lembrança, que estava com 50% de desconto, porque eram os dias finais de competição. Além disso, é preciso falar da alimentação. Com os preços exorbitantes, decidimos abrir mão até da água, que estava custando R$ 8 reais! Apesar da exploração, o serviço estava bem organizado e o local de alimentação, limpo e agradável.


Depois de um dia maravilhoso, chegamos ao hotel esgotados. Estávamos hospedados em um hotel no bairro do Catete e o deslocamento até a Barra da Tijuca, onde ficava o centro olímpico, era imenso e muito desgastante. Como o ônibus e o metrô estavam sempre lotados, além de caminhar dentro do parque, viemos em pé durante todo o trajeto no transporte público, que dava mais ou menos 1h. Apesar disso, valeu a pena.


No sábado, fomos visitar o Boulevard Olímpico e o clima lá era igualmente animado. Muitas atividades estavam sendo oferecidas. Entre elas, a simulação de um jogo de vôlei sentado e uma partida de bocha para as crianças que quisessem experimentar viver a experiência de jogar um desses jogos.


Em seguida, almoçamos e fomos direto para o Rio Centro, onde veríamos a partida de vôlei sentado feminino. Demos a imensa sorte de acompanhar o jogo do Brasil e da Ucrânia, em que o Brasil foi campeão e levou a medalha de bronze. Foi uma emoção indescritível, apesar de eu ter descoberto que as pessoas que aparecem na televisão dançando são instruídas por um telão a dançar (confesso que fiquei chocada com isso).


No domingo, voltamos para São Paulo com orgulho desse evento tão maravilhoso que o nosso país, apesar das inúmeras adversidades, conseguiu oferecer aos brasileiros e a todos os estrangeiros. Agora é hora de se preparar para Tóquio 2020, porque a experiência de estar em uma partida olímpica ou paralímpica é especial.


E... é assim que foi a Paralimpíada.


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