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As travessuras de uma Sereia (2016)



No terceiro dia de Mermaid Week, vamos falar um pouco sobre o filme As travessuras de uma sereia (2016). Ele foi produzido na China, dirigido por Stephen Chow, e narra a história de um magnata chamado Xuan que compra um imenso território no Golfo Verde, onde vivia uma comunidade de sereias. Ao saber da mais nova posse do poderoso bilionário, o líder das sereias ordena que o comprador do território seja morto. Para isso, eles treinam a sereia Shan para que ela consiga se adaptar ao mundo humano e atrair a atenção de Xuan.


O plano começa a falhar, quando a sereia se vê apaixonada pelo humano. Essa paixão gera conflitos dentro da comunidade das sereias, mas também causa sérios problemas para Xuan, pois uma garota rica que gostava dele começa a ter inveja da menina sereia, até então disfarçada.


Apesar de o foco do filme parecer ser a história de amor entre um humano e uma sereia, os minutos iniciais que mostram cenas de desmatamento, danos à fauna marinha e pesca ilegal denunciam o tom de crítica do filme. As sereias são no filme, na verdade, as porta-vozes do mundo marinho contra a expansão desenfreada da pesca e poluição que causam danos irreversíveis ao mundo aquático.


Para introduzir o filme, o diretor escolheu uma cena em que um grupo de pessoas visita uma falsa exposição de animais pré-históricos e afins. Digo falsa, porque o homem que gerencia a exposição cria falcatruas em torno dos animais expostos para que eles pareçam reais, como pintar um cachorro com listras e fingir que se trata de um felino já extinto. O último ser exposto é uma sereia, encarnada pelo próprio dono da exposição, que escancara as falsidades do evento e cria a ira no público que o visitava.

Essa cena, por si só, ilustra o vislumbre de um futuro próximo que coloca o mesmo destino para animais pré-históricos e as sereias, representativas da fauna marinha: a extinção. Esse tom de crítica acompanha as cenas seguintes e se consolida no quase trágico fim do magnata e das sereias, que traduz uma inevitável consequência, caso os humanos persistam na destruição do meio ambiente.


Sem mais spoilers... Prometo! 😉


A visão crítica dos danos cometidos ao meio ambiente é um dos pontos positivos do filme, mas ele peca, e muito, nos efeitos especiais. Na minha opinião, a única parte relativamente boa é a imagem das caudas, construída digitalmente. Isso, porém, ainda diferencia o filme de Mako Mermaids, por exemplo, em que nós vimos que as caudas são reais e projetadas especificamente para cada ator.


Além dos modestos efeitos especiais, o filme traz o momento clássico de toda produção de sereias:

Sim! Aquele em que o humano descobre uma sereia e tenta contar para outra pessoa de sua descoberta! A cena acima retrata Xuan, vestido de preto, tentando convencer a polícia de sua descoberta. Isso, para mim, não é um defeito do filme. Afinal, é a reação natural à descoberta de uma sereia, não é mesmo? Mas acaba colocando uma pitada de clichê, que nem sempre é bem vinda.


Agora que conhecemos Xuan, interpretado por Chao Deng, vamos conhecer alguns dos outros personagens que se destacam:


1. O filme conta com um polvo que vive entre as sereias e que é aquele que toma a iniciativa de matar Xuan:

2. A sereia que acaba se apaixonando por Xuan, Shan, também passa por muitos momentos tentando entrar no mundo do magnata, como esse aí, em que ela fica completamente machucada.

3. A outra personagem que chama a atenção é a mais velha do grupo, dona da maior e mais poderosa cauda:



Fica aqui o trailer:

Para quem curtiu o filme, pode assisti-lo gratuitamente pela Netflix ou pelo Youtube! 😃

Espero que gostem!


E é assim que é o filme As travessuras de uma sereia!

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